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Lúpus: Do tratamento a remissão

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune em que o sistema imunológico, que normalmente protege o corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias, passa a atacar suas próprias células saudáveis. Isso ocorre porque o corpo identifica fragmentos de células que morreram (células apoptóticas) como invasores, gerando uma reação exagerada contra os componentes do núcleo celular, como DNA, ribonucleoproteínas e histonas. Esse processo resulta em inflamação e danos a diferentes órgãos e tecidos, como articulações, pele, rins e coração.


A causa exata do lúpus ainda não é completamente compreendida, mas sabe-se que fatores genéticos, ambientais e hormonais desempenham papéis importantes. A luz solar, por exemplo, pode desencadear ou piorar crises em pessoas sensíveis. Além disso, as mulheres em idade fértil são mais frequentemente acometidas, sugerindo que hormônios sexuais também estão envolvidos no desenvolvimento da doença.


As Limitações do Lúpus


Viver com lúpus pode ser desafiador, pois a doença não afeta apenas o corpo, mas também a qualidade de vida. Atividades simples do dia a dia podem se tornar difíceis devido ao cansaço, dor e as inflamações constantes. A doença oscila entre períodos de remissão e crises de atividade intensa, o que muitas vezes dificulta o planejamento a longo prazo e causa desgaste emocional. Por isso, o apoio da família é fundamental para proporcionar suporte emocional e físico, ajudando a enfrentar os desafios diários.


A Importância do Tratamento Profissional


Para controlar o lúpus e minimizar os danos que ele pode causar ao corpo, é essencial o acompanhamento com profissionais habilitados. Os medicamentos mais comumente utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores e antimaláricos, como o Anifrolumab, Baricitinib e Belimumab, que ajudam a manter a atividade da doença controlada. Novas terapias, como o uso de IL-2, têm mostrado avanços promissores no tratamento de sintomas e na redução de doses de corticóides.


Além do tratamento médico, a alimentação anti-inflamatória desempenha um papel crucial no controle do lúpus. Dietas ricas em proteínas vegetais, como soja e leguminosas, e alimentos com baixo índice glicêmico, como banana verde e batata yacon, podem ajudar a reduzir inflamações e melhorar a saúde geral. Suplementos de ômega-3, vitamina D, vitamina C, e minerais como zinco e selênio também são importantes para manter o sistema imunológico equilibrado.


Outras doenças associadas


O lúpus pode aumentar o risco de várias outras condições, como osteoporose, especialmente pelo uso prolongado de corticosteroides, doenças cardiovasculares, síndrome metabólica e resistência insulínica. Por outro lado, algumas doenças, como a artrite reumatoide, podem piorar os sintomas do lúpus e agravar as limitações do corpo.


Se você está enfrentando o lúpus, saiba que, apesar dos desafios, há esperança. A remissão é possível, e viver com qualidade de vida também. O caminho pode parecer longo, mas com o apoio certo e o tratamento adequado, você pode recuperar o controle sobre a sua saúde. Não hesite em buscar ajuda profissional, tanto para os cuidados médicos quanto para ajustar sua alimentação. Eu, como nutricionista, estou aqui para te ajudar a enfrentar essa batalha com uma nutrição adequada, que pode fazer toda a diferença. Vamos juntos traçar um caminho para uma vida mais saudável e plena!


Procure ajuda, você não está sozinho!





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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o seu nutricionista para entender melhor sobre o Lúpus.


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