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Hipercloridria: quando o excesso de ácido pede atenção

Atualizado: 17 de fev.

Você já teve aquela sensação de queimação no estômago que simplesmente não passa? Ou talvez precise tomar antiácido com frequência porque a azia insiste em aparecer? Esses sinais podem estar te alertando sobre um problema chamado hipercloridria que é a produção excessiva de ácido gástrico pelo estômago.


Embora a função do ácido gástrico seja essencial para nossa digestão, quando ele está em excesso, a situação sai do controle. Para facilitar, pense no estômago como um local onde ocorre uma queima controlada. O ácido é necessário para digerir proteínas e combater bactérias que ingerimos com os alimentos. Mas, se há produção demais, ele começa a escapar do controle e causar danos, como queimações e refluxo. Vamos entender melhor?



Dor no estômago

O que pode causar essa condição?


O desequilíbrio na produção de ácido gástrico pode ter várias origens, entre elas:


  • Estresse e ansiedade crônicos: nosso corpo, quando constantemente em alerta, pode reagir aumentando a produção de ácido.

  • Consumo excessivo de cafeína e álcool: ambas as substâncias estimulam o estômago, incentivando a produção de mais ácido.

  • Uso de medicamentos: anti-inflamatórios não esteroidais (ibuprofeno, aspirina) e corticosteróides, que afetam a proteção da mucosa gástrica.

  • Infecção por H. pylori: normalmente associada à redução de ácido, pode, em alguns casos, aumentar a acidez.

  • Alimentação desequilibrada: alimentos muito gordurosos, condimentados ou industrializados podem provocar irritação gástrica e estímulo ácido.


Como reconhecer os sinais da hipercloridria?


Os sintomas geralmente aparecem na forma de:

  • Queimação no estômago ou esôfago;

  • Refluxo ácido frequente;

  • Desconforto ou dor abdominal;

  • Náusea, principalmente depois de comer;

  • Sensação de má digestão ou peso no estômago;

  • Arrotos e gases excessivos.


Se isso soa familiar, talvez o ácido gástrico esteja indo além da conta.


Por que a hipercloridria merece atenção?


Além do incômodo, o excesso de ácido pode levar a condições mais graves, como:

  • Gastrite: inflamação do revestimento gástrico.

  • Refluxo gastroesofágico (RGE): o ácido que "sobe" para o esôfago pode causar inflamações crônicas.

  • Úlceras gástricas: pequenas lesões que surgem pela irritação contínua.

  • Desconfortos relacionados à tireoide: o equilíbrio ácido no estômago influencia a absorção de nutrientes essenciais como ferro e selênio, que são importantes para a função tireoidiana.

  • Alergias alimentares: problemas gástricos podem alterar a digestão de proteínas, contribuindo para reações imunológicas exageradas.


O tratamento nutricional pode fazer toda a diferença


Cuidar da alimentação é uma forma poderosa de aliviar os sintomas e evitar complicações. Eis algumas orientações que podem ajudar:

  • Evitar gatilhos: alimentos ácidos (como frutas cítricas), cafeína em excesso, alimentos muito gordurosos, industrializados e condimentos irritantes.

  • Focar em alimentos calmantes: vegetais cozidos, chás como camomila e erva-doce, e carboidratos complexos como batata-doce e aveia.

  • Reparar e proteger com aloe vera: você sabia que o gel da aloe vera é excelente para aliviar a acidez e reparar danos no revestimento gástrico? Ele age como um "calmante natural", protegendo a mucosa do estômago e ajudando a reduzir inflamações.


Quando precisei ajustar minha dieta devido ao impacto de medicamentos para tratar uma doença autoimune, notei como os cuidados com o estômago transformaram minha qualidade de vida. Os sintomas que eu encarava como "normais" simplesmente desapareceram e hoje me sinto muito melhor — sem falar na disposição que voltou!


Chegou a hora de dar um basta no desconforto

Sentir queimação ou azia constante não é normal, e ignorar esses sinais pode comprometer sua saúde. Pequenos passos, como buscar orientação nutricional e cuidar do estresse, podem mudar completamente o jogo para você.


Que tal começar essa mudança hoje? Seu bem-estar merece essa atenção. Bora cuidar do estômago?




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*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o seu nutricionista para entender melhor sobre a Hipercloridria.


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